“Mama, I been good all week long / And I think it’s about time for my reward / I don’t need no chocolates with cherries inside / No mama, I just wanna go out tonight”.
Com essa canção, de Go Cat Go, a banda Henry Paul Trio começa o seu show de rockabilly no Bar Auá, na Zona Norte de São Paulo. Sem palco, os integrantes ficam sobre um tapete, de costas para a sacada. Estão no 1º andar. Dos três músicos, um chama a atenção em especial.
Não é o vocalista de costeletas largas, que toca sua guitarra de flames usando um lenço cor de vinho no pescoço e outro no bolso de trás da calça, camisa preta por cima da camiseta branca estampada, jeans dobrado na barra e sapato de sola alta imitando pele de onça.
Também não é o baixista, todo de preto, com tênis claro, boina e as pontas dos dedos cobertas por esparadrapo para não se machucar enquanto toca aquele rabecão maior que ele.
A surpresa fica por conta de quem está atrás da bateria: Adriana dos Santos Tavares, a Drikat, Drika ou apenas Dri. Fazendo contraste na pele branca rosada, seus cabelos compridos e vermelhos como fogo estão presos em um rabo de cavalo por um elástico de dadinhos. A franja, jogada para o lado esquerdo, forma um topete. Veste jeans escuro marcando o corpo bem feito e camiseta preta cheia de figuras vintages. Não usa brincos, mas se enfeita com um lenço de estampa estilo onça amarrado no pescoço, uma corrente com crucifixo e uma faixa preta de tecido no pulso esquerdo. Usa cinto com uma grande fivela prateada e cordão na cintura, ligando um passador ao outro da calça. Não dispensa a maquiagem dourada sobre os olhos verdes, mas o batom já desbotou.
Como é da formação clássica de um trio rockabilly, a bateria – formada por bumbo, caixa e pratos – é tocada em pé. A da Henry Paul tem o desenho de flames em cores vivas, com o fundo preto.
Aos 39 anos, Drikat também é a empresária, responsável pela divulgação dos shows e por organizar a agenda. Todos conhecem o seu marido: o vocalista e guitarrista que dá nome ao trio, Henry Paul. Ou, como na identidade: Paulo Henrique Machado. Aliás, ele já fez parte da Crazy Legs, conhecida banda do estilo. Para completar o grupo, Fábio Fernandes de Campos, ou Jimmy Black, encara o baixo acústico.
(...)
Carollllll!!!! Lindona, faz um tempão que queria agradecer e parabenizar seu trabalho! AMEI!!(E aprendi muito tbm!). Eu lí na semana seguinte a que nos encontramos, aí emprestei pra um amigo e fiquei sem seu contato... mas hj achei no google, ewww...mas é claro que vou pegar meu exemplar de volta...uahahha. Parabéns e muito obrigada por me permitir fazer parte da história do nosso amado Rock'n Roll!!!
ResponderExcluirBeijão!
Drikat Crash