"Demorou pra chegar, e por falta de tempo, demorou mais ainda para eu iniciar a leitura, mas depois da farofada do Reveillon... Acabei a leitura de seu livro ontem. Foi a minha primeira leitura de 2011. Inspiradora...
“Por debaixo do topete” é a sua cara! Parabéns Carol! Suas palavras conseguiram me conduzir a energia da época, das personagens e a sua própria energia que carrega desde os nossos tempos de menina.
Mas me dê licença de primeiro parabenizar seus pais, se eu estou orgulhosa, já pensou eles?! Carol parabéns pela humildade acadêmica, (um dos ensinamentos freirianos de que mais prezo) e parabéns também pela sua coragem e opção própria de se expor ( isso vc sempre teve...), mas acho que esta é uma característica que traz como principal recompensa a aproximação das pessoas. Embora com mais dificuldade, tenho tido bons resultados assim... Demonstrar nossas fraquezas eleva a força de nossas relações.
Seu modo de descrever é poético... “Na cabeça, um rabo de cavalo preso por uma fita preta, que balança de um lado para o outro, como se fosse os ponteiros de um relógio no seu tic-tac regressivo para o final da noite. Representa o balanço das horas, o verdadeiro Rock Around The Clock.” Lindo! Lindo! Lindo! Senti em minha própria cabeleira o frenesi deste rabo de cavalo, não apenas pela beleza deste trecho, mas, por toda a sequência narrativa contagiante. Portanto, não se cobre metáforas elas serão resultado natural do seu olhar perante a vida.
Até a densidade dos aspectos históricos entram leves, talvez seja reflexo do seu modo que encarar a vida?!... Se, como nos ensina Alfredo Bosi em O enigma do olhar “Quem diz olhar diz, implicitamente, tanto inteligência quanto sentimento” e se “Literatura é espelho”, teremos sempre seu universo interior em suas escritas, pois você já consegue imprimir ao seu texto sua personalidade. E conseguir aparecer por trás de toda metodologia, técnica, gramática, etc., não é fácil.
Parabéns também pelas fotos! Ótimas fotos! Eu achava que era você na capa, mas quando o livro chegou vendo a contra capa (ou 4ª capa? não conhecia este termo...) desconfiei que talvez eu estivesse enganada... Mas imagino ainda você. Foi uma espécie de auto-retrato, digamos assim... rs
Espero ter a oportunidade de um dia ver as tantas outras que foram descartadas para o livro e de conseguir o meu autógrafo, é claro!
Agora fico cantarolando “involuntariamente” (Freud explica) a canção de Neil Sedaka e aproveito para dedicá-la a você: “Oh! Carol! I'm so in love with you…”"
Mirsa Paranhos
Professora de educação infantil
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
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