(...)
Sábado. Enquanto se arruma para trabalhar, de frente para o espelho, se imagina em meados de 1956, vestindo um conjunto de casaquinho e saia rodada. Cor-de-rosa, claro! Estilo a ingênua Sandy – papel de Olívia Newton John no famoso Grease - Nos Tempos da Brilhantina.
Na cabeça, um rabo de cavalo preso por uma fita preta, que balança de um lado para o outro, como se fosse os ponteiros de um relógio no seu tic-tac regressivo para o final da noite. Representa o balanço das horas, o verdadeiro Rock Around The Clock.
A meia-calça branca e o sapato preto de boneca com as fivelas do lado desfilam pelo baile que ela escolheu para essa noite, com muito doo-wop dançante.
É neste baile que está o seu modelo ideal de homem: um tipo Elvis, um tipo Presley, um tipo estonteante. De topete alto, paletó preto e camisa branca, a convida para passar os últimos momentos deste sonho no estofado de couro claro de sua Bel Air cor de salmão. “Mesmo estando em 1956, não iria só me contentar com um beijinho”, deixa nas entrelinhas, revelando ter mais da moderninha Rizzo, líder das Pink Ladies, personagem de Stockard Channing, também no Grease.
(...)
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Adquira o seu livro!
Para ter um exemplar do livro "Por debaixo do topete", entre em contato comigo pelo e-mail: carolinafg@gmail.com. Cada livro sai por 20 reais, mais despesas postais. É só fazer o depósito em conta que eu envio! Atenção: 1ª edição limitada!
Abraços!
Abraços!
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Prefácio da obra, por Angelina Alves do Carmo
Mais flores, mais luz, paz e amor
Carolina, Carol, filha de Eliana e Wanderley, meus afilhados, prova com seu jeito de ser que as atribulações e as responsabilidades do cotidiano não devem ocupar todos os espaços da nossa mente, bloquear nosso coração de sentir e nem nosso corpo de agir. Que sempre deve haver um espaço para o sonho e a esperança. Só assim poderemos edificar a nossa felicidade.
Emociona-me a jovem que concebeu esta obra, não só porque a vi nascer e crescer, mas também por sua inquietação desde criança, sua disponibilidade para os mais velhos, sua empatia com todos que a rodeiam e a firmeza de quem não teme perder se mostrando por inteiro mesmo nos “maus momentos”. O interesse pelo modo de vida antes de sua existência sempre foi marcado pela vontade de sentir na própria pele o que sentiam aqueles a quem conhecia quando percebeu que podia interagir com o mundo que começava a descobrir.
Saber dos seus sonhos encanta, assim como encantará esta obra, que foi construída na base da convivência entre música, amigos e sonhos. Música toda ela, e, principalmente, o samba e o rock’n’roll; amigos verdadeiros, não importando raça, cor, religião, sexo ou idade; sonhos todos os que fizessem alguém feliz. E assim é.
Entre reuniões familiares, festas, conversas e os sonhos da Carolina, Carol, eu vi lá pelos meus 40 anos uma menina linda, alegre, despojada, com seu vestido de bolinhas, laço no cabelo, cantando e dançando como nos bailinhos dos anos 60, sabendo mais de Elvis Presley do que eu própria que vivi a época e que fundei junto com as amigas do colégio o clube das garotas, com carteirinha e tudo.
A Carol foi mais longe. Não se tratava apenas de fantasia; era interesse real. Com isso ela chegou a este livro. Quis conhecer profundamente a trajetória de vida dos jovens dos anos 50 e 60 e foi buscá-los, entrevistá-los e nos presenteia com a história de vida daqueles que materializaram seus sonhos através da música e do ritmo, tendo como trilha sonora o rock’n’roll. Concebidos ou atingindo a adolescência no pós-guerra, cultivaram o anseio de paz e amor. No afã de experimentar todas as sensações, criaram novas referências, moldando o caráter, abrindo seu próprio caminho.
Será que foi essa energia que eclodiu naquela época e que, pairando no ar, tomou conta de muitos jovens do tempo moderno? Sem pedir licença invadiu a alma de quem estava disposto a sorver tudo o que pudesse ser transformado sem a perda da essência?
Carolina, Carol extrai dos seus eleitos a contar como foi, o relato amplo de suas preferências e atitudes, não como personagens do passado, como ídolos ou reveladores de ídolos, mas jovens reais em tempos virtuais, que, despojados de preconceitos, resgatam a paz, o amor e a alegria, no mesmo ritmo que os fizeram valer nos anos dourados.
Por que os jovens dos anos 50 e 60 falam de si com tanta leveza, com tanta sinceridade, com a clareza das coisas puras e autênticas?
Nessa atmosfera agradavelmente contagiante, Carolina, Carol conversa com os seus entrevistados, participantes, criadores e ativos do movimento juvenil dos anos dourados, testemunhas vivas da época. Fotografa seus rostos, seus gestos, seus sorrisos, sempre percebendo o brilho dos seus olhos. Será uma característica dos jovens dos anos dourados? Ela é um deles em corpo de menina. E, como um deles, também não receia mostrar seus sentimentos desejando viver o bom dos anos 50 e 60.
Com pais modernos, nascidos no rock’n’roll, nunca teve problemas com liberdade, desde que fosse responsável. Com a segurança e a abertura que seus pais carinhosamente mesclam com orientação e supervisão, não é necessário esconder nada ou contradizer e pode voar mais longe aproveitando o farol dos jovens que a inspirou. Sem precisar sair de saia Chanel e dobrar o cós na rua para transformá-la em minissaia.
Vidas vividas e contadas serão eternizadas por alguém que souber escutá-las e se dispuser a escrevê-las. Quem as ler, ingressará na realidade de quem viveu e de lá tirará sinais que poderão levar a um caminho melhor, com mais flores, mais luz, paz e amor.
O livro está à venda por R$ 20 reais, os exemplares são limitados. Quem quiser, favor entrar em contato: carolinafg@gmail.com.
Carolina, Carol, filha de Eliana e Wanderley, meus afilhados, prova com seu jeito de ser que as atribulações e as responsabilidades do cotidiano não devem ocupar todos os espaços da nossa mente, bloquear nosso coração de sentir e nem nosso corpo de agir. Que sempre deve haver um espaço para o sonho e a esperança. Só assim poderemos edificar a nossa felicidade.
Emociona-me a jovem que concebeu esta obra, não só porque a vi nascer e crescer, mas também por sua inquietação desde criança, sua disponibilidade para os mais velhos, sua empatia com todos que a rodeiam e a firmeza de quem não teme perder se mostrando por inteiro mesmo nos “maus momentos”. O interesse pelo modo de vida antes de sua existência sempre foi marcado pela vontade de sentir na própria pele o que sentiam aqueles a quem conhecia quando percebeu que podia interagir com o mundo que começava a descobrir.
Saber dos seus sonhos encanta, assim como encantará esta obra, que foi construída na base da convivência entre música, amigos e sonhos. Música toda ela, e, principalmente, o samba e o rock’n’roll; amigos verdadeiros, não importando raça, cor, religião, sexo ou idade; sonhos todos os que fizessem alguém feliz. E assim é.
Entre reuniões familiares, festas, conversas e os sonhos da Carolina, Carol, eu vi lá pelos meus 40 anos uma menina linda, alegre, despojada, com seu vestido de bolinhas, laço no cabelo, cantando e dançando como nos bailinhos dos anos 60, sabendo mais de Elvis Presley do que eu própria que vivi a época e que fundei junto com as amigas do colégio o clube das garotas, com carteirinha e tudo.
A Carol foi mais longe. Não se tratava apenas de fantasia; era interesse real. Com isso ela chegou a este livro. Quis conhecer profundamente a trajetória de vida dos jovens dos anos 50 e 60 e foi buscá-los, entrevistá-los e nos presenteia com a história de vida daqueles que materializaram seus sonhos através da música e do ritmo, tendo como trilha sonora o rock’n’roll. Concebidos ou atingindo a adolescência no pós-guerra, cultivaram o anseio de paz e amor. No afã de experimentar todas as sensações, criaram novas referências, moldando o caráter, abrindo seu próprio caminho.
Será que foi essa energia que eclodiu naquela época e que, pairando no ar, tomou conta de muitos jovens do tempo moderno? Sem pedir licença invadiu a alma de quem estava disposto a sorver tudo o que pudesse ser transformado sem a perda da essência?
Carolina, Carol extrai dos seus eleitos a contar como foi, o relato amplo de suas preferências e atitudes, não como personagens do passado, como ídolos ou reveladores de ídolos, mas jovens reais em tempos virtuais, que, despojados de preconceitos, resgatam a paz, o amor e a alegria, no mesmo ritmo que os fizeram valer nos anos dourados.
Por que os jovens dos anos 50 e 60 falam de si com tanta leveza, com tanta sinceridade, com a clareza das coisas puras e autênticas?
Nessa atmosfera agradavelmente contagiante, Carolina, Carol conversa com os seus entrevistados, participantes, criadores e ativos do movimento juvenil dos anos dourados, testemunhas vivas da época. Fotografa seus rostos, seus gestos, seus sorrisos, sempre percebendo o brilho dos seus olhos. Será uma característica dos jovens dos anos dourados? Ela é um deles em corpo de menina. E, como um deles, também não receia mostrar seus sentimentos desejando viver o bom dos anos 50 e 60.
Com pais modernos, nascidos no rock’n’roll, nunca teve problemas com liberdade, desde que fosse responsável. Com a segurança e a abertura que seus pais carinhosamente mesclam com orientação e supervisão, não é necessário esconder nada ou contradizer e pode voar mais longe aproveitando o farol dos jovens que a inspirou. Sem precisar sair de saia Chanel e dobrar o cós na rua para transformá-la em minissaia.
Vidas vividas e contadas serão eternizadas por alguém que souber escutá-las e se dispuser a escrevê-las. Quem as ler, ingressará na realidade de quem viveu e de lá tirará sinais que poderão levar a um caminho melhor, com mais flores, mais luz, paz e amor.
O livro está à venda por R$ 20 reais, os exemplares são limitados. Quem quiser, favor entrar em contato: carolinafg@gmail.com.
sábado, 16 de janeiro de 2010
Viva o rock´n´roll!!!
Este é o blog do meu primeiro livro: "Por debaixo do topete", composto por sete personagens que mantêm viva a chama do rock´n´roll dos anos 50.
Três deles viveram esta bela época: o locutor, fotógrafo e apresentador Antônio Aguillar e os músicos Maurício Camargo Brito e Albert Pavão.
Os outros quatro são jovens que gostam do estilo hoje: Fabiana Souza, que trabalhou na casa noturna temática The Clock; Alexandre Angelo, amante de doo-wop e carros antigos; Adriana Tavares, baterista e empresária da banda de rockabilly Henry Paul Trio; e José Silvério, o Zé, proprietário da Zé do Hamburger, inspirada nas lanchonetes de vagões de trem nos anos 50.
Estes sete personagens foram entrevistados e fotografados, revelando seus gostos e várias cenas interessantes deste mundo que não tem nada de antigo. Bolinhas e topetes fazem parte, sim, mas conflitos também existem. Fora as histórias engraçadas e o lado cômico do cotidiano.
Escrito em estilo Jornalismo Literário, o livro tenta, de forma humanizada, transmitir a essência destas pessoas e mostrar que os anos 50 ainda são realidade para os fãs, mesmo que eles não abandonem as facilidades tecnológicas de hoje!
Destaque é a "trilha sonora": toda cheia de Elvis dançante e doo-wops românticos, com direito a cover do rei do rock!
Foi nota 10, segundo a banca, composta pela jornalista, professora e pós-doutorada Monica Martinez, o jornalista e professor Paulo Rodolfo, e a minha orientadora - escritora fantástica - Sandra Mathias.
O livro está à venda por R$ 20 reais, os exemplares são limitados. Quem quiser, favor entrar em contato: carolinafg@gmail.com.
E viva o rock´n´roll!!
Três deles viveram esta bela época: o locutor, fotógrafo e apresentador Antônio Aguillar e os músicos Maurício Camargo Brito e Albert Pavão.
Os outros quatro são jovens que gostam do estilo hoje: Fabiana Souza, que trabalhou na casa noturna temática The Clock; Alexandre Angelo, amante de doo-wop e carros antigos; Adriana Tavares, baterista e empresária da banda de rockabilly Henry Paul Trio; e José Silvério, o Zé, proprietário da Zé do Hamburger, inspirada nas lanchonetes de vagões de trem nos anos 50.
Estes sete personagens foram entrevistados e fotografados, revelando seus gostos e várias cenas interessantes deste mundo que não tem nada de antigo. Bolinhas e topetes fazem parte, sim, mas conflitos também existem. Fora as histórias engraçadas e o lado cômico do cotidiano.
Escrito em estilo Jornalismo Literário, o livro tenta, de forma humanizada, transmitir a essência destas pessoas e mostrar que os anos 50 ainda são realidade para os fãs, mesmo que eles não abandonem as facilidades tecnológicas de hoje!
Destaque é a "trilha sonora": toda cheia de Elvis dançante e doo-wops românticos, com direito a cover do rei do rock!
Foi nota 10, segundo a banca, composta pela jornalista, professora e pós-doutorada Monica Martinez, o jornalista e professor Paulo Rodolfo, e a minha orientadora - escritora fantástica - Sandra Mathias.
O livro está à venda por R$ 20 reais, os exemplares são limitados. Quem quiser, favor entrar em contato: carolinafg@gmail.com.
E viva o rock´n´roll!!
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