segunda-feira, 19 de julho de 2010

Trecho do 5o Capítulo: "Entre batons e baquetas"

“Mama, I been good all week long / And I think it’s about time for my reward / I don’t need no chocolates with cherries inside / No mama, I just wanna go out tonight”.

Com essa canção, de Go Cat Go, a banda Henry Paul Trio começa o seu show de rockabilly no Bar Auá, na Zona Norte de São Paulo. Sem palco, os integrantes ficam sobre um tapete, de costas para a sacada. Estão no 1º andar. Dos três músicos, um chama a atenção em especial.

Não é o vocalista de costeletas largas, que toca sua guitarra de flames usando um lenço cor de vinho no pescoço e outro no bolso de trás da calça, camisa preta por cima da camiseta branca estampada, jeans dobrado na barra e sapato de sola alta imitando pele de onça.

Também não é o baixista, todo de preto, com tênis claro, boina e as pontas dos dedos cobertas por esparadrapo para não se machucar enquanto toca aquele rabecão maior que ele.

A surpresa fica por conta de quem está atrás da bateria: Adriana dos Santos Tavares, a Drikat, Drika ou apenas Dri. Fazendo contraste na pele branca rosada, seus cabelos compridos e vermelhos como fogo estão presos em um rabo de cavalo por um elástico de dadinhos. A franja, jogada para o lado esquerdo, forma um topete. Veste jeans escuro marcando o corpo bem feito e camiseta preta cheia de figuras vintages. Não usa brincos, mas se enfeita com um lenço de estampa estilo onça amarrado no pescoço, uma corrente com crucifixo e uma faixa preta de tecido no pulso esquerdo. Usa cinto com uma grande fivela prateada e cordão na cintura, ligando um passador ao outro da calça. Não dispensa a maquiagem dourada sobre os olhos verdes, mas o batom já desbotou.

Como é da formação clássica de um trio rockabilly, a bateria – formada por bumbo, caixa e pratos – é tocada em pé. A da Henry Paul tem o desenho de flames em cores vivas, com o fundo preto.

Aos 39 anos, Drikat também é a empresária, responsável pela divulgação dos shows e por organizar a agenda. Todos conhecem o seu marido: o vocalista e guitarrista que dá nome ao trio, Henry Paul. Ou, como na identidade: Paulo Henrique Machado. Aliás, ele já fez parte da Crazy Legs, conhecida banda do estilo. Para completar o grupo, Fábio Fernandes de Campos, ou Jimmy Black, encara o baixo acústico.

(...)

quarta-feira, 30 de junho de 2010

No Skoob

Acabo de entrar no Skoob, rede social gratuita para quem gosta de ler. Neste site, coloco todos os livros que já li (conforme for me lembrando...) e quais quero ler. Aproveitei para cadastrar o "Por debaixo do topete". Se vc já leu o livro e está inscrito no Skoob, adicione-o ao seu perfil e dê sua opinião sobre a obra. Coloque também se tem interesse em lê-lo. Ele pode ser adquirido pelo site da Livraria Cultura ou diretamente comigo: carolinafg@gmail.com. Link direto para a página do livro: Skoob

Abraços!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Recomendação de leitura

Foi com muita alegria que li a recomendação de leitura do meu livro feita pela amiga e escritora Laura Elias. Obrigada pelo carinho!

"Há algumas semanas, passeando pela comu Elvis Presley Brasil no orkut, coisa que evito fazer porque quando entro lá fico horas e esqueço da vida, quando me deparei com um post pequeno, falando sobre o livro.Curiosa, linkei o blog do livro e entrei em contato com a autora para adquirir o livro e tive uma grata surpresa. Carolina é uma menina extremamente doce e gentil, inteligente e alegre e conversar com ela foi um prazer inesperado.
O livro chegou alguns dias depois e eu demorei um pouco para ler por pura falta de tempo, mas quando comecei, não consegui parar.
Não sei se existe o termo jornalismo poético, mas isso é o que a Carol fez no livro. Com uma narratica suave, ela conta a história de pessoas reais que vivem e respiram os anos dourados 24 horas por dia.
Não vou contar nada do livro, você vai ter que ler para saber, mas o que vou contar é a sensação gostosa que tive ao ler, a magia da Carol nos transportar para um cotidiano que sequer imaginamos que exista.
A começar pelo prefácio, o livro todo é carregado de um respeito terno e carinhoso pelo sonho e alma dos entrevistados, pelo ritmo gostoso do rockabilly, pela inocência de uma época que abriu as portas do mundo para a liberdade e vibração que o rock'n roll representou e ainda representa.
Não importa qual é sua trilha sonora pessoal, saiba que a origem dela está lá nos topetes, guitarras, movimentos e gritos dos anos 50.
Leitura de primeira de uma autora jovem e criativa, que sabe o que faz. Não deixem de ler Por Debaixo do Topete. O livro é uma viagem deliciosa a um tempo que, embora já não exista, resiste bravamente no ideal de alguns sonhadores espalhados por aí.
Recomendo muito!!!!"


Link: Blog da Laura Elias

sábado, 8 de maio de 2010

Resenha no Letras Brasileiras

A recém-amiga Laura Maria Elias, autora de 34 livros (já está no 35o.), colocou a resenha do "Por debaixo do topete" no seu blog Letras Brasileiras. O endereço contém diversas sugestões de obras de autores desconhecidos ou não. Se você tem um livro para divulgar ou se interessa por leitura, siga o blog!

Prestigie escritores (ainda) desconhecidos e dê livros de presente!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Biografia da autora

Carolina Fernandes Gonçalves nasceu em São Paulo, no dia 12 de agosto de 1980, coincidindo com o aniversário de sua mãe. Fez Magistério na tradicional Escola Estadual Jacomo Stávale, na Freguesia do Ó. É formada em Letras, Português-Inglês, pelo Centro Universitário São Camilo e acaba de concluir graduação em Jornalismo pela Uni Sant´Anna. Todos cursados na capital de São Paulo.

Pela revista Logweb, onde iniciou suas atividades no jornalismo, ganhou dois prêmios da ANTF – Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários, por matérias sobre transporte de cargas, em 2006 e 2008.

É apaixonada pelo estilo dos anos 50 e 60 e adora dançar. Entre seus ídolos de todos os tempos estão Elvis Presley, Beatles e Queen. Suas melhores companhias são a família, os amigos e os gatos da casa.

Por debaixo do topete é sua primeira experiência com o Jornalismo Literário. Estilo pelo qual se apaixonou e que promete inspirá-la a produzir mais textos.

terça-feira, 4 de maio de 2010

As vendas do "Por debaixo do topete" pela Livraria Cultura estão a todo vapor!
Aproveitem que a edição é limitada!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Registro da Biblioteca Nacional

O livro "Por debaixo do topete" acaba de ganhar registro na Biblioteca Nacional!
Dessa forma, garante-se a autoria da obra e todos os direitos sobre o material.

Mais um passo dado!

Você que já leu, por favor, deixe seu comentário!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Trecho do 4º capítulo: "Pra frente, Aguillar!"

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O faro aguçado do profissional o levou ao cine Art Palácio, onde aconteceria a estreia do filme Ao Balanço das Horas (Rock Around the Clock). Com a câmera a tiracolo, se encaminhou para a Avenida São João, sem imaginar o que veria. Era 1958.

Em imagens preto e branco, Bill Haley & His Comets tocavam a frenética canção-título, fazendo os jovens atores dançarem como doidos no salão. Do outro lado da tela, os rapazes de topete e as garotas com calças justas não queriam ficar somente assistindo! Quem pode permanecer sentado ao som do rock’n’roll? Eles queriam imitar. Sem pudor, alguns deles começaram a pular sobre as poltronas, gritando e cantando. E incentivaram os mais tímidos a seguirem seus passos. Mas ainda era pouco. Para abrir de vez a “pista de dança”, arrancaram os acentos e fizeram um baile dentro do cinema!

A confusão foi tanta que o governador, Jânio Quadros, tomou providências drásticas, mandando deter os arruaceiros. Assim, o Juiz Aldo de Assis Dias baixou uma Portaria proibindo o filme para menores de 18 anos. “O novo ritmo divulgado pelo americano Elvis Presley é excitante, frenético, alucinante e mesmo provocante, de estranha sensação e de trejeitos exageradamente imorais”, dizia o texto.

Enquanto clicava a “baderna”, completamente envolvido com tudo aquilo, Aguillar se deu conta de que queria fazer parte do movimento musical jovem que acabava de chegar ao Brasil. O Art Palácio ficou destruído, mas a carreira do comunicador só estava começando.
(...)

segunda-feira, 15 de março de 2010

Na Livraria Cultura

Meu livro "Por debaixo do topete" também pode ser encontrado na Livraria Cultura.
Busque o título no próprio site ou clique aqui: Por debaixo do topete na Livraria Cultura.

O preço é o mesmo: R$ 20,00.

Quem já leu, por favor postar comentários!


Abraços
Carol

terça-feira, 9 de março de 2010

Depoimento de quem leu

“Você precisa saber da minha surpresa ao ver uma leitura tão agradável e atraente, que prende a atenção e que passa a impressão de se estar lendo uma autora já tarimbada pelas centenas de milhares de palavras e páginas editadas, correndo pela frente de pares de olhos ávidos pela leitura.

Foi como li seu livro, com avidez (além de aprender coisas que nunca havia me ligado).

Parabéns!

Um grande abraço”

Paulo S. Antolini
Psicólogo

terça-feira, 2 de março de 2010

Ficha Técnica

Título: Por debaixo do topete

Subtítulo: O rock´n´roll dos anos 50 em histórias de vida do
século XXI

Autora: Carolina Fernandes Gonçalves

Preço: R$ 20,00

Ano e número de edição: 2009 - 1ª edição

Número de páginas: 126

Assunto: Rock´n´roll dos anos 50 - Histórias de vida - Jornalismo Literário

Formato em centímetros: 21 x 14 cm

Encadernação: brochura

Impressão: digital – Imagem Digital

Capa: colorida em papel couche fosco com proteção

Miolo: papel soft pólen

Lombada: quadrada

Sinopse: "Por debaixo do topete" é um livro-reportagem composto pela história de vida de sete pessoas que mantêm acessa a chama do rock´n´roll dos anos 50 em pelo século XXI. Três delas viveram a época, as outras quatro são jovens que gostam do estilo e convivem com ele no seu dia a dia. Escrito em estilo Jornalismo Literário, a obra tenta, de forma humanizada, transmitir a essência destes personagens e mostrar que os anos 50 ainda são realidade para os fãs, mesmo que eles não abandonem as facilidades tecnológicas de hoje.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Trecho do 3º capítulo: "Nas rodas do tempo"

(...)
Pensando que seria uma simples festa temática com músicas que tocam na rádio, Alê entra sem esperar muito. Mas interrompe o passo de repente. Para, admirado, e sorri sozinho. Olha para o salão como se estivesse com os olhos virados para dentro de si. Tudo aquilo que via era reflexo do que já existia nele. Só não poderia imaginar que era realidade em algum lugar. Aquele som, aquele estilo de ser e se vestir...

O telão já prepara a turma, mostrando cenas de filmes em preto e branco cheias de jovens animados dançando rock'n'roll. Fernando Barreto, locutor do Brilhantina, sobe no palco, dá as boas-vindas à turma e apresenta a banda: Henry Paul Trio! Rockabilly de primeira qualidade. O microfone usado é igual aos antigos. Parece uma caixi¬nha de metal cheia de furos. Até o som sai retrô.

No instante em que os músicos começam a tocar, os rockers puxam pelo braço a garota mais próxima e rodopiam no salão com a voracidade natural do rock. Pra chamar a atenção mesmo. E se divertir.

Aquela batida característica do rockabilly: o sobe e desce dos dedos nas longas cordas do baixo acústico, don, don, don, don, don, don, inundou Alexandre como um temporal. Não dava para diferenciar o som mecânico do da banda. Perfeito!
(...)

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Trechos do 2º capítulo: "À sombra do rei"

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Quando Maurício compara as gerações, a juventude dos anos 60 com a do tempo presente, percebo seu tom crítico aos valores atuais. O superficial de hoje versus o sentimento do passado. Onde estão as emoções?

O que os anos dourados deixaram de mais forte para o músico é o romantismo. Não somente aquele de homem e mulher, mas, principalmente, relacionado ao respeito pelo próximo. “Gritar com um professor na classe era um crime, acho que inafiançável. Ele era o segundo pai de família praticamente. Agora há pouco fiquei sabendo de um aluno de deu um tapa em uma professora porque ela pediu para ele tirar os pés da mesa. Não existia essa violência antes!”

(...)

Aos 14 anos, em seu quarto, o adolescente colava os ouvidos ao alto-falante da Hi-Fi Standard Electric enquanto a vitrola tocava algum novo rock de Elvis. Não deixava escapar uma nota sequer, agarrando a música tão forte como se quisesse absorvê-la. Nem imaginava o seu dom nato para a carreira.

Assim, várias vezes Maurício ouvia Heartbreak Hotel e se imaginava no colégio, tocando com um colega para fazer bonito para as meninas. Com o “tararará-tarara, tararará-tará” da guitarra de Scotty Moore nesta canção, acompanhada de Elvis, se via com um baixo nas mãos e as garotas gritando enlouquecidas.

– Meu único atrativo era o musical. Hoje faço justamente isso.

– E as meninas continuam gritando? – provoco.

– É, elas gritam de raiva, mas gritam – faz charme.
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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Trecho do 1º capítulo: "Um broto do século XXI"

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Sábado. Enquanto se arruma para trabalhar, de frente para o espelho, se imagina em meados de 1956, vestindo um conjunto de casaquinho e saia rodada. Cor-de-rosa, claro!  Estilo a ingênua Sandy – papel de Olívia Newton John no famoso Grease - Nos Tempos da Brilhantina.

Na cabeça, um rabo de cavalo preso por uma fita preta, que balança de um lado para o outro, como se fosse os ponteiros de um relógio no seu tic-tac regressivo para o final da noite. Representa o balanço das horas, o verdadeiro Rock Around The Clock.

A meia-calça branca e o sapato preto de boneca com as fivelas do lado desfilam pelo baile que ela escolheu para essa noite, com muito doo-wop dançante.

É neste baile que está o seu modelo ideal de homem: um tipo Elvis, um tipo Presley, um tipo estonteante. De topete alto, paletó preto e camisa branca, a convida para passar os últimos momentos deste sonho no estofado de couro claro de sua Bel Air cor de salmão. “Mesmo estando em 1956, não iria só me contentar com um beijinho”, deixa nas entrelinhas, revelando ter mais da moderninha Rizzo, líder das Pink Ladies, personagem de Stockard Channing, também no Grease.
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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Adquira o seu livro!

Para ter um exemplar do livro "Por debaixo do topete", entre em contato comigo pelo e-mail: carolinafg@gmail.com. Cada livro sai por 20 reais, mais despesas postais. É só fazer o depósito em conta que eu envio! Atenção: 1ª edição limitada!

Abraços!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Prefácio da obra, por Angelina Alves do Carmo

Mais flores, mais luz, paz e amor

Carolina, Carol, filha de Eliana e Wanderley, meus afilhados, prova com seu jeito de ser que as atribulações e as responsabilidades do cotidiano não devem ocupar todos os espaços da nossa mente, bloquear nosso coração de sentir e nem nosso corpo de agir. Que sempre deve haver um espaço para o sonho e a esperança. Só assim poderemos edificar a nossa felicidade.

Emociona-me a jovem que concebeu esta obra, não só porque a vi nascer e crescer, mas também por sua inquietação desde criança, sua disponibilidade para os mais velhos, sua empatia com todos que a rodeiam e a firmeza de quem não teme perder se mostrando por inteiro mesmo nos “maus momentos”. O interesse pelo modo de vida antes de sua existência sempre foi marcado pela vontade de sentir na própria pele o que sentiam aqueles a quem conhecia quando percebeu que podia interagir com o mundo que começava a descobrir.

Saber dos seus sonhos encanta, assim como encantará esta obra, que foi construída na base da convivência entre música, amigos e sonhos. Música toda ela, e, principalmente, o samba e o rock’n’roll; amigos verdadeiros, não importando raça, cor, religião, sexo ou idade; sonhos todos os que fizessem alguém feliz. E assim é.

Entre reuniões familiares, festas, conversas e os sonhos da Carolina, Carol, eu vi lá pelos meus 40 anos uma menina linda, alegre, despojada, com seu vestido de bolinhas, laço no cabelo, cantando e dançando como nos bailinhos dos anos 60, sabendo mais de Elvis Presley do que eu própria que vivi a época e que fundei junto com as amigas do colégio o clube das garotas, com carteirinha e tudo.

A Carol foi mais longe. Não se tratava apenas de fantasia; era interesse real. Com isso ela chegou a este livro. Quis conhecer profundamente a trajetória de vida dos jovens dos anos 50 e 60 e foi buscá-los, entrevistá-los e nos presenteia com a história de vida daqueles que materializaram seus sonhos através da música e do ritmo, tendo como trilha sonora o rock’n’roll. Concebidos ou atingindo a adolescência no pós-guerra, cultivaram o anseio de paz e amor. No afã de experimentar todas as sensações, criaram novas referências, moldando o caráter, abrindo seu próprio caminho.

Será que foi essa energia que eclodiu naquela época e que, pairando no ar, tomou conta de muitos jovens do tempo moderno? Sem pedir licença invadiu a alma de quem estava disposto a sorver tudo o que pudesse ser transformado sem a perda da essência?

Carolina, Carol extrai dos seus eleitos a contar como foi, o relato amplo de suas preferências e atitudes, não como personagens do passado, como ídolos ou reveladores de ídolos, mas jovens reais em tempos virtuais, que, despojados de preconceitos, resgatam a paz, o amor e a alegria, no mesmo ritmo que os fizeram valer nos anos dourados.

Por que os jovens dos anos 50 e 60 falam de si com tanta leveza, com tanta sinceridade, com a clareza das coisas puras e autênticas?

Nessa atmosfera agradavelmente contagiante, Carolina, Carol conversa com os seus entrevistados, participantes, criadores e ativos do movimento juvenil dos anos dourados, testemunhas vivas da época. Fotografa seus rostos, seus gestos, seus sorrisos, sempre percebendo o brilho dos seus olhos. Será uma característica dos jovens dos anos dourados? Ela é um deles em corpo de menina. E, como um deles, também não receia mostrar seus sentimentos desejando viver o bom dos anos 50 e 60.

Com pais modernos, nascidos no rock’n’roll, nunca teve problemas com liberdade, desde que fosse responsável. Com a segurança e a abertura que seus pais carinhosamente mesclam com orientação e supervisão, não é necessário esconder nada ou contradizer e pode voar mais longe aproveitando o farol dos jovens que a inspirou. Sem precisar sair de saia Chanel e dobrar o cós na rua para transformá-la em minissaia.

Vidas vividas e contadas serão eternizadas por alguém que souber escutá-las e se dispuser a escrevê-las. Quem as ler, ingressará na realidade de quem viveu e de lá tirará sinais que poderão levar a um caminho melhor, com mais flores, mais luz, paz e amor.


O livro está à venda por R$ 20 reais, os exemplares são limitados. Quem quiser, favor entrar em contato: carolinafg@gmail.com.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Viva o rock´n´roll!!!

Este é o blog do meu primeiro livro: "Por debaixo do topete", composto por sete personagens que mantêm viva a chama do rock´n´roll dos anos 50.

Três deles viveram esta bela época: o locutor, fotógrafo e apresentador Antônio Aguillar e os músicos Maurício Camargo Brito e Albert Pavão.

Os outros quatro são jovens que gostam do estilo hoje: Fabiana Souza, que trabalhou na casa noturna temática The Clock; Alexandre Angelo, amante de doo-wop e carros antigos; Adriana Tavares, baterista e empresária da banda de rockabilly Henry Paul Trio; e José Silvério, o Zé, proprietário da Zé do Hamburger, inspirada nas lanchonetes de vagões de trem nos anos 50.

Estes sete personagens foram entrevistados e fotografados, revelando seus gostos e várias cenas interessantes deste mundo que não tem nada de antigo. Bolinhas e topetes fazem parte, sim, mas conflitos também existem. Fora as histórias engraçadas e o lado cômico do cotidiano.

Escrito em estilo Jornalismo Literário, o livro tenta, de forma humanizada, transmitir a essência destas pessoas e mostrar que os anos 50 ainda são realidade para os fãs, mesmo que eles não abandonem as facilidades tecnológicas de hoje!

Destaque é a "trilha sonora": toda cheia de Elvis dançante e doo-wops românticos, com direito a cover do rei do rock!

Foi nota 10, segundo a banca, composta pela jornalista, professora e pós-doutorada Monica Martinez, o jornalista e professor Paulo Rodolfo, e a minha orientadora - escritora fantástica - Sandra Mathias.

O livro está à venda por R$ 20 reais, os exemplares são limitados. Quem quiser, favor entrar em contato: carolinafg@gmail.com.

E viva o rock´n´roll!!